segunda-feira, 13 de junho de 2011

A convivência entre espécies!

Ainda falando sobre o meio ambiente....


A convivência entre espécies!

O que leva uma pessoa a carregar vários sacos de lixo, entulhos, móveis velhos e jogar no barranco da estrada, próximo à cidade? Desculpem a palavra pessoa não parece adequada na frase, melhor se substituísse por “alguém” ou por “Sus-domesticus-sem-consciência-ambiental” ou sem qualquer tipo de consciência. Essa prática é muito comum, basta passar pelas saídas das cidades, principalmente as não pavimentadas e se perceberá com facilidade que existem muitos desta espécie que estabeleceram como rotina jogar lixo no ambiente dos outros.
O estranho de tudo isso que não é um ato impensado, por impulso, em que o lixo escapou das mãos ou caiu do veículo transportador. O poluidor produz o lixo, embala, carrega, escolhe um lugar apropriado por ele e impróprio para toda humanidade e se livra do seu lixo, sem a menor cerimônia. E pela quantidade de sujeira jogada dessa forma não devem agir sozinhos.
Não consigo imaginar alguém olhando para um sofá velho ou colchão e em uma ação nada exemplar pegar o objeto e desovar em algum canto, longe dele, sem pensar que naquele canto vivem Homo Sapiens.
Como se não bastasse a falta de respeito, educação, consciência ambiental, ignorância e total carência de senso de convivência, certo é que, existem órgãos e ferramentas públicas, empresas e locais disponíveis para promoverem o destino, no mínimo, mais adequado deste lixo. Então isso não serve como desculpa.
Também não serve como pretexto que “já havia um monte lá, só coloquei mais um pouco”. O monte não deveria estar lá e se está deve diminuir e não crescer.

Os estudiosos poderiam com facilidade comprovar que Sus e Homo são diferentes espécies com hábitos distintos

Dizer que não sabia o que fazer ou que não sabia que era proibido é desculpa esfarrapada e sem qualquer fundamento, salvo se deficiente auditivo, visual ou morar em outro planeta. Quando se fala, se gasta, se discute em milhares de campanhas de conscientização. Será que não viu ou ouviu nenhuma delas? Na dúvida procure qualquer órgão ambiental que vão explicar o que fazer.
Como lixo é assunto para tese de biólogos, penso que jogar lixo no quintal dos outros é claramente a interferência de uma espécie em outra. Os estudiosos poderiam, com facilidade comprovar, que Sus e Homo são diferentes espécies com hábitos distintos, que não estão convivendo bem e isso pode levar a sofrer de forma mais intensa a competição e extinção de uma delas.
O que precisamos mesmo é mudanças de cultura para promover a extinção da Sus-domesticus-sem-consciência.
Não sabe que espécie e essa? Conhece alguém?

Cláudio A Biasi - OAB RS 35.406
Disponível nos nite: http://www.cabiasi.com.br

sábado, 11 de junho de 2011

Prática Leitora Multimidial





















Veja o vídeo e cante a música clicando aqui









Clique aqui e veja o vídeo "Meio Ambiente: Poluição do Ar, da Água e do Solo"



sexta-feira, 3 de junho de 2011

Poesias produzidas pelos alunos do 3º ano do Ensino Médio, após estudarem temas referentes ao meio ambiente e assistirem ao filme “2012”, na disciplina de Geografia.

2012
Os maias haviam previsto,
Que o mundo ia acabar,
23 do 12 de 2012
Tudo veio a se confirmar.

Ondas gigantescas,
Vulcões em erupção,
Fendas enormes na Terra,
Nunca vi tamanha destruição.

A única solução seria
Fugir desta catástrofe
Mas para onde se iria
Se tudo era desastre.

Construíram navios!
Descobrimos então,
Mas para chegar lá
Precisávamos de um avião.

Conseguimos um avião,
Então começamos voar.
Mas quando chegamos lá, uma surpresa!
Só quem tinha dinheiro, podia entrar.

Como intrusos
Conseguimos entrar
Mas não era justo
O resto da população ficar.

Abriram novamente as portas,
E o resto da população entrou,
Iniciamos a viagem
Que muito tempo durou.

Após descobrir
Que o clima havia melhorado
Resolvemos sair
E tudo estava mudado.

Parecia que o mundo
Havia se juntado
E depois de muitos anos se transformado
A pangéia voltado.

Do início ao fim
Quantas evoluções,
Para agora recomeçar,
Novamente as transformações.

Renata Panisson e Bruno Secco.


O Final

Talvez nós botamos tudo a perder
Talvez não consigamos ficar aqui para ver
Apenas pensamos no dinheiro
Em ser o grande dono do galinheiro
Mas como donos podemos ser
Se nem sabemos se vamos viver?

Só queremos enxergar o luxo
Só queremos ver a riqueza
Transformaremos tudo em lixo
E só veremos tristeza.

Não vamos conseguir passagem
Não faremos essa viagem
Não temos lugar para morar
Aqui vamos ficar.

Não sabemos se vamos ter vitória
Afinal quem mesmo escreve o final dessa história?

Letícia Langaro e Felipe Langaro


A renovação

O mundo está mudando ou somos nós
Ele é constituído por uma nação,
Que zela pelos seus cuidados,
Mas ele está em nossas mãos.

Estou em um mundo
Onde muitas coisas acontecem,
Mas eu vou em busca de um valor.
Muitas pessoas estão sorrindo
Com um objetivo de ter paz e amor.

Só assim seremos capazes de viver
Sem guerra, violência e discriminação,
Com isso possamos trilhar o caminho
Com a certeza de encontrar
Justiça, conforto e amparo.

Vamos todos unidos
Em busca de novos horizontes
Para viver o ontem
E para sonharmos com o amanhã.

Daiana Langaro Nascimento e João Henrique Rodrigues



Planeta Terra

Era um mundo tão bonito
Mas ao mesmo tempo ilegal
As pessoas eram tratadas
De maneira desigual.

Os ricos tinham espaço
Os pobres eram deixados de lado
Mas depois de um problema
Tudo foi completamente mudado.

Os mais ricos foram sobrevivendo
E os mais pobres no caminho foram se perdendo
O planeta Terra foi quem mais se prejudicou
Com a destruição, o mundo acabou.

De que adiantou toda essa riqueza?
Se no final tudo foi destruído
E engolido pelas profundezas.

O mundo tornou-se destruição
Tudo foi engolido pela terra
E tudo aquilo foi se tornando
Um verdadeiro palco de guerra.

Um novo cenário foi retratado
Devastado pela força da natureza
As pessoas procuraram um novo espaço
Retratado de tamanha beleza.

Rosana Stramari e Tarciane Pelissaro

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Para Refletir...

POESIA!

Da janela....

Da janela  eu via o nada e o tudo...
A claridade do dia
Contrastava com a escuridão de minha alma
A  imensidão do mar trazia-me recordações
Que eu queria tirar de mim
Dores..dores... de uma partida
Agora se transformava em lembrança
E uma espera..espera sem fim..
Daquilo que foi um tudo... e hoje... tornou-se um nada....
Na memória bons momentos
No coração um só sentimento.... amor?
Sim,! Confuso, intenso, perturbador...  era ainda amor!!
Da janela , eu via o tudo e o nada...
A lua cúmplice de toda nossa história
Parecia saber o que cada lágrima revelava...
E com seu brilho intensificava minha esperança
Se era amor ele voltaria com o mesmo vento que o levara!
E o que era mesmo amor, então?
O amor  é o vento, é a brisa, é a lua, a solidão e a esperança...
Que ainda insistia em invadir a janela de meu coração!!




Postado por Altenor Mezzavila

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Recontando "A Cartomante"

O dia amanheceu estranho... Os pensamentos de Juliana não conseguiam se acomodar...
O amor tão forte que sentia por Pedro parecia arrebentar-lhe o coração. Sabia que isso era errado, que se Maurício descobrisse jamais a perdoaria. Mas, era muito tarde para voltar atrás, amava-o perdidamente e nada a faria desistir do amor que sentia.
Num impulso, levantou da cama, olhou para o relógio e vira que antes de seu encontro iria a uma cartomante. Precisa ter certeza de que seu amor era correspondido, que seria muito feliz ao lado de Pedro.
Sempre ouviu falar nela, sua casa construída somente de pedras, sem janelas, sem ninguém por perto, num lugar afastado da cidade, sempre lhe instigou, mas até então nunca tinha tido coragem de procurá-la. Aliás, até aquele momento não sabia que era tão crente nessas coisas. Mas não via outra saída, a cartomante era a única pessoa que poderia ajudá-la, se não fosse ela, ninguém mais poderia lhe dar essa resposta.
Andou com muito cuidado para que ninguém a visse por aqueles lados, disfarçava o olhar e quase só a sombra a carregava. Se certificou de que realmente ninguém passava por aí e entrou na casa.
A mulher parecia adivinhar que ela estava ali e mandou que entrasse na sala.
Os olhos num instante correram por todos os cantos e aquele clima parecia afundar-lhe a alma. A roupas daquela senhora, deu-lhe a impressão de voltar ao tempo e ver-se entre as lutas da região.
Juliana não precisou dizer nada e a senhora logo falou:
-Você está aqui porque ama demais um homem e quer saber se ele sente o mesmo por você.
Juliana sentiu um arrepio passar por todo o seu corpo. Será que queria mesmo saber? E se ele não a amasse?
Respondeu, num fio de voz:
-Sim, estou aqui para saber o que ele sente por mim.
A cartomante acalmou a jovem , dizendo-lhe:
- Querida, vejo em sua vida dois amores, dois homens que estão no seu caminho, mas seu coração já decidiu e o seu futuro será de muita felicidade.
Juliana não ouvia mais nada, era tudo o que precisava saber, a cartomante lhe disse algo sobre ter cuidado, mas ela não conseguia mais prestar atenção. O que importava tudo o resto, agora tinha certeza de que Pedro a amava e isso lhe bastava.
Pagou a velha senhora e já nem se preocupava mais se alguém a via sair dali ou não. Ia ao encontro de sua felicidade, ia ao encontro de Pedro.
No caminho ia pensando em como a vida era engraçada, se não fosse por Mauricio jamais teria conhecido Pedro, seu grande amor.
Sua vida ia passando como um filme: naquela noite não queria sair com as amigas, mas estas insistiram muito e lá se foi Juliana contra a vontade para a On Bieer. Mauricio se junta ao grupo, e foi atração a primeira vista. Do primeiro encontro até o casamento as coisas iam acontecendo rapidamente. Parecia um sonho...
Desde o primeiro dia, Mauricio falava no amigo Pedro que estava fazendo curso na Europa. Juliana sonhara toda a sua vida com isso, mas a vida não lhe deu essa oportunidade.
Ouvindo Mauricio falar de Pedro, Juliana tinha um enorme desejo em conhecê-lo, afinal ele realizara o sonho que era dela.
Não demorou muito e, assim que conheceu Pedro, a cada dia que passava, gostava mais dele. Dos assuntos, das conversas, do mesmo time de futebol: os dois eram gremistas. Quanta coisa parecida... se completavam.
Desceu a ruela e lá estava o carro estacionado. Deu um sinal de luz e os dois foram para o motel. Chegando lá, Juliana via que o rosto de seu amado parecia ainda mais lindo, os olhos verdes a fascinavam.
Juliana foi logo contando o seu dia, falou da cartomante e Pedro se mostrou espantado de como uma cartomante poderia saber mais do que ele mesmo. Brincou com Juliana:
- Me dá sua mão. Vejo aqui que você é muito amada por um homem loiro, de olhos verdes... O seu futuro será de muita felicidade ao lado desse homem.
Juliana pediu que parasse com isso, pois nos últimos dias tinha andando muito preocupada com relação aos sentimentos dele.
Depois do encontro, os dois saíram com uma promessa: a de que ficariam para sempre juntos.
E assim passou a semana, sem novidades a não ser as mensagens que ambos se trocavam dizendo que logo, logo tudo chegaria ao fim, que ficariam juntos.
Na sexta de manhã, Pedro acorda com a mesma sensação de tivera quando menino e, neste dia seu pai morreu num acidente. O coração apertado, as palavras não lhe vinham, não conseguia se concentrar em nada.
No meio da manhã recebeu um convite para almoçar na casa de Maurício. Não estranhou o fato, pois apesar de não conviverem mais, o até então amigo não sabia do caso que mantinha com Juliana.
Mil coisas se passaram na cabeça de Pedro... o que seria? Mauricio teria descoberto algo? E se fosse o que teria feito com Juliana?
Não!!!
Não podia pensar mais nisso, saiu do escritório sem rumo e quando percebeu estava na frente da cartomante. Os sentimentos se confundiam, queria bater, entrar na casa e saber desta mulher o porquê do convite do amigo. Mas, e se alguém o visse entrando, o que pensaria?
Deu alguns passos para sair dali, mas algo o segurava, o prendia, lembrou de Juliana e seu medo, estava assim, precisava de certezas e só a cartomante poderia fazer isso.
Ao notar a presença do homem, a cartomante foi em sua direção, pediu que sentasse e que acalmasse o seu coração... afinal, ela sabia porque estava ali e podia garantir que nada aconteceria nem a ele e nem a sua amada.
Era isso que precisava ouvir, pagou a cartomante saiu em direção à casa de Maurício.
No caminho a vida lhe parecia um filme: sua vida antes e após Juliana. O que antes não tinha cor, agora lhe parecia colorido. A vida tinha ganhando sentido e não teria a menor graça se não pudesse passar o resto de seus dias ao lado da amada.
Pensou nos lugares que ainda conheceriam, nos jogos que torceriam juntos, no dia a dia ...um futuro...
O coração parecia sair pela boca, bateu e ninguém apareceu... Resolveu entrar e viu a mesa mais pronta para o almoço. Eis que surge Maurício, a fisionomia estava muito diferente, ele parecia irreconhecível. Não falou nada. Apontou para sala e Pedro não queria olhar, pois seu coração já adivinhara o que estava acontecendo.
Juliana estava lá... com seu melhor vestido, linda... mas morta. O sangue escorria pela sala, não tinha mais o que fazer...
-Termine com isso... – Antes mesmo de terminar Maurício atirou e matou Pedro que caiu ao lado da amada.
No último suspiro entendeu a cartomante... morreriam juntos. Felizes talvez, na morte, já que em vida pouco viveram!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

duplo sentido

Lendo de traz para frente mostra outro sentido.


Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que,
nada farei em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci
E jamais usarei a frase:
Eu te amo
Sinto; mas tenho que dizer a verdade
É tarde de mais.

AVANCE SUAS LEITURAS!!

Sabe-se que cada comunidade tem suas variações linguisticas, para que o texto não dê duplo sentido, deve-se levar em conta essas variações. Leia mais aqui!!

VEJAM ALGUMAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS

Se tem falado sobre as diferenças linguísticas, por isso observe no vídeo um casamento caipira em que muito disso se mostra.
Clique e conheça

domingo, 8 de maio de 2011

VEJA ALGUMAS EXPRESSÕES....

Expressões catarinenses?

• Abobado - metido a besta
• Bassora - VassouraBarre – Varrer
• Barejera - Mosca Varejeira
• Bobiça - coisa sem importância
• Cabeu - Passado do verbo caber (Ele coube)
• Caxão pro Bili - expressão que indica que algo deu errado
• Champinha - tampa metálica da garrafa
• Claps - alçapão pra pegar passarinho


E na Bahia...o que é?

http://www.aoli.com.br/dicionarios.aspx?id=BA

• DESTRAMBELHADO: Atrapalhado, desajeitado, desarrumado, desorganiz ...
• ABUTICADO: Pessoa espantada, com os olhos vidrados (abutica ...
• LAURÇA: Pessoa feia e vestida de forma enfeitada. (Fulana ...
• VELHACO: Caloteiro, devedor, malandro. ...
• PEDIR PENICO: Desistir. ...
• SUMIE: Sumilher (ê). Sofá. ..



Pequeno dicionário de Manezes (Florianópolis)

http://www.ufsc.br/~esilva/Manezes.html#indice

A toda - com velocidade
A três por dois - com freqüência
Abaixar a crista - acalmar-se, acovardar-se
Abobado - pessoa tola
Abusar - importunar
Acachapado - doente, triste
Acicar - estimular o cachorro a atacar
Acrocado - sentado sobre os calcanhares


e OS GAÚCHOS

A cabresto: Conduzido pelo cabresto; submetido.
Abichornado: Aborrecido, triste, desanimado.
Achego: Amparo, encosto, proteção.
Açoiteira: Parte do relho ou rebenque, constituída de tira ou tiras de couro, trançadas ou justapostas, com a qual se castiga o animal de montaria ou de tração.
Acolherar: Unir dois animais por meio de uma pequena guasca amarrada ao pescoço; Unir, juntar, com relação a pessoas.
Afeitar: Cortar a barba.
Agregado: Pessoa pobre que se estabelece em terras alheias, com autorização do respectivo dono, sem pagar arrendamento, mas com determinadas obrigações, como cuidar dos rebanhos, ajudar nas lidas de campo e executar outros trabalhos.
Água-benta: Cachaça, destinada a ser bebida ocultamente.
Água-de-cheiro: Perfume, extrato.



Alguém recomenda esse dicionário para quem for p/ Monte Verde. É verdade?

ARREDA v.i. 1. Verbo na forma imperativa, semelhante a sair, deslocar-se: Arreda pra lá, sô!
BELZONT s.p. 1. Capital de Minas Gerais.
BERABA e BERLANDIA s.p. 1. Cidades famosas do Triângulo Mineiro.
COFÓFÔ EU VÔ p.q.p. 1. Conforme for, eu vou.
DEUSDE prep. 1. Desde: Eu sou magrilim deusde que eu era muleque!
ÉMEZZZ? adj. 1. Minerin querendo confirmação.
ESPIA s.p. 1. Nome da popular revista VEJA quando chega na distante e pequena cidade do minerin.



E OLHA AÍIIII

Por um roraimense:
“ Alguém diz que roraimense tem sotaque.
Se não é sotaque, é uma espécie de dialeto que só quem mora, ou já viveu aqui, sabe como é. Afinal, vai dizer que você nunca usou a expressão “marrapaz’?
Marrapaz é uma variação de “Mas, rapaz” que acabou se adaptando como uma espécie de confirmação. Exemplo: se lhe perguntam se você vai à festa do José; e você, de fato, vai à festa do José, você responde “Marrapaz”.
- E ai bichão, vai na festa do Zé?
- Marrapaz! Tô lá!
“Tô lá” também é característica do idioma caboquês. Você usa como complemento de Marrapaz, ou simplesmente responde:
- Tô lá!
Além disso tem o “maaaaaas”. Não, caro leitor, não é simplesmente “mas”, é “maaaaaas” com todas as letras . Serve pra substituir o “marrapaz”:
- Vai na festa do Zé?
- Maaaaaaaaaas.
Bicho, aqui todo mundo se chama de bicho. Começar uma frase sem bicho aqui em RR, é a mesma coisa de começar uma frase sem “Ôw” lá em Minas. Se não, fica sem começo (não é Bréscia?). É uma espécie de vocativo, que serve para homem, mulher, senhora, senhorita, ancião. Bicho é bicho.
- Bicho, to brocado!
- Então bora lá brocar, bichão.
Usa-se “bichão” com freqüência também. Principalmente quando você quer concordar com alguma coisa.
- Pense numa festa boa!!!
- Então bichãããão.
Brocado? Diz-se daquele sujeito que tem fome. A expressão vem do verbo “brocar” que significa comer. Outra variação é “broca”, que significa comida.
- Bicho, a broca vai demorar a sair?
- Maaaaaas, se vai.
Por acaso você acha que o Ronaldinho Gaúcho tem o dente “maceta”?
Bicho, eu acho. O dente do Ronaldinho é maceta.
Maceta é algo grande, mas muito grande.
Você já levou um tubão? Cuidado, que aqui em Roraima levar um tubão dói pra caramba! Tubão é quando você quer dar um murro na cara de alguém que está lhe pertubando. Ai você ameaça o coitado assim:
- VOU TE DÁ-LHE UM TUBÃO.
Mas tem que ser desse jeitinho, se não, não é caboquês.
Porém nada, eu digo NADA mesmo, é mais característico do que o TELESÉ?
Não há regras para o uso. Do nada, pergunte assim:
- Telesé?
Use e abuse do “telesé?” Não há restrições. Porque ele sim é a marca do nosso regionalismo e das nossas misturas. Não há quem viveu por aqui, ou conheceu algum roraimense e não tenha escutado esta expressão.”
Eu tenho orgulho de ser roraimense, telesé??”

MORREU ALGUÉMMMMMM...DEU UMA PECHADA!!!!!! /

PECHADA (Luis Fernando Verissimo)


O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

-Aí, Gaúcho!

- Fala, Gaúcho!

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim. Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?

– Mas o Gaúcho fala "tu"! – disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

– E fala certo - disse a professora. – Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.

O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.

Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

– O pai atravessou a sinaleira e pechou.

– O que?

– O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.

A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

– O que foi que ele disse, tia? – quis saber o gordo Jorge.

– Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

– E o que é isso?

– Gaúcho... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

– Nós vinha...

– Nós vínhamos.

– Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.

"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.

– Aí, Pechada!

– Fala, Pechada!


Fonte:http://www.inglesnosupermercado.com.br/wp-content/uploads/2009/10/t-bone-car-crash-batida-de-carro.jpg

Significado das palavras....

Observando a COMUNICAÇÃO..

Certa manhã uma professora diz:
-Você poderia "pegar a sexta"?
-A cesta de páscoa?
a outra então explicou:
-Não,os períodos na turma da sexta série....

domingo, 10 de abril de 2011

NOSSO GRUPO DANÇANDO EM NOSSA VIAGEM COM ....

Nosso grupo está viajando e ouvindo.....

<iframe title="YouTube video player" width="640" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/kRWJpc9fGaw" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>


Cantem conosco com a letra abaixo..

Tocando em frente

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Eu só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Sinto que seguir a vida
Seja simplesmente
Conhecer a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
De ser feliz


Acreditamos que podemos ler várias histórias, mas como diz Paula Fernandes e Leonardo na música tocando em frente.... "

Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
De ser feliz"

Estamos nessa viagem cada um com sua história, buscando tocar em frente.....

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Primeira aula do curso de mediadores


O primeiro encontro....

Começa nossa viagem....

CHAT

Na noite de ontem, 06 de abril o grupo Viagem à vista: um livro aberto participou do chat do Curso, discutindo sobre Família, Escola e Biblioteca, no qual foram expostos temas em que se buscou compartilhar com os colegas como despertar o gosto pela leitura!

quinta-feira, 31 de março de 2011

VIAGEM À VISTA: UM LIVRO ABERTO!

Estamos começando a escrever nossa história, para que um dia todos possam ler!



Somos nós os protagonistas, narradores e leitores dessa viagem!